domingo, 6 de agosto de 2023

A HISTÓRIA DE GIDEÃO - FINAL

TRAGÉDIA ANUNCIADA: (JUÍZES 8.33-35) 

Assim que Gideão morre, os filhos de Israel voltam a adorar os falsos deuses, deixam Deus e não têm consideração para com os filhos de Gideão. Isso já era esperado, afinal de contas, em vida, ele permitiu que o povo direcionasse a ele a reverência que deveria ser somente de Deus.

Ou seja, ainda que tenham deixado o culto a outros deuses, eles acabaram se afastando de Deus e colocando sua confiança no homem, fazendo a vontade do diabo. Dessa forma, eram tão servos do diabo quanto quando se curvavam para Baal. Assim, quando ele morreu, continuaram seguindo ao seu senhor — o diabo — e voltaram ao que faziam antes.

E tudo o que Gideão tentou construir — sua descendência — foi destruída por suas próprias má escolhas, visto que seu filho Abimeleque matou os outros irmãos na tentativa de se tornar rei. Gideão fez o bem a Israel enquanto estava com Deus. A partir do momento em que decidiu seguir sua própria cabeça, não conseguiu fazer bem nem a si mesmo.

Isso nos ensina que a caminhada da fé não termina na troca de espírito. Ela não termina quando descemos o Altar. Ela não termina quando vencemos a guerra. Quando a guerra é ganha, precisamos triplicar a vigilância, porque desta vez o inimigo pode ser nosso próprio coração.

O diabo vai tentar usar tudo o que puder para nos tirar da fé depois da vitória, nos fazendo focar nas coisas deste mundo, nos tentando a absorver os elogios dos outros (quer sejam elogios sinceros, quer sejam lisonjas) ou nos fazendo achar que agora temos o direito de descansar.

Não há descanso nessa peleja. A vida é uma guerra, mesmo quando tudo parece em paz do lado de fora. Infelizmente, o final da história de Gideão é uma lição do que não se deve fazer, mas é possível entender o que ele deveria ter feito para acertar, e o que devemos fazer, em nossa vida, para evitar o laço em que ele caiu.

O segredo para não perder tudo o que conquistamos — e que ainda vamos conquistar — pela fé (principalmente a salvação) é colocar a Deus em primeiro lugar (a consciência de que somos os segundos), manter o temor (e a noção de que tudo vem dEle), reter a sinceridade e a obediência à vontade dEle, sem ceder às nossas, até o fim. Quem fizer isso, não erra.

Por Vanessa Lampert

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