DÍZIMO
Os primeiros
frutos
Com textos do
Bispo Macedo
Introdução
Muito se fala
sobre o dízimo. A maior parte do cristianismo reconhece e adota essa
prática bíblica inquestionável. No entanto, muitos ainda não
entendem bem seu significado.
Com uma
linguagem simples e objetiva, este livro ajudará todos que desejam
aprender mais sobre a prática do dízimo e seus benefícios.
Nota: Todas as
referências bíblicas presentes nos textos contidos neste livro
foram extraídas da Bíblia de Estudo NTLH (Nova Tradução na
Linguagem de Hoje) e também Edição Revista e Atualizada no Brasil.
Dízimo, o que significa?
Antes de tecermos
qualquer comentário a respeito do dízimo, é importante saber, em
primeiro lugar, qual é o seu significado, tanto literal quanto
espiritual. Sem os seus valores devidamente esclarecidos e
esmiuçados, é impossível ao cristão ou a qualquer outro ser
humano compreender a importância do dízimo para a sua vida pessoal
e para a Obra de Deus.
Literalmente, a
palavra dízimo é uma derivação do termo hebraico “asar” e
significa dez ou décima parte. Mas este termo, quando analisado na
sua raiz, quer dizer acumular, crescer, enriquecer. Ou seja, de
acordo com essa raiz, quando entregamos a Deus a décima parte do que
recebemos mensalmente ou dos lucros de um negócio ou empresa,
estamos sendo agraciados com as bênçãos de Deus, recebendo
prosperidade financeira, crescendo, acumulando bens e nos
enriquecendo.
Uma das grandes
evidências que fundamentam essa verdade sobre a prosperidade
proporcionada pelo ato de devolver o dízimo está na veemência com
que Deus manda o povo israelita trazer os dízimos à Sua Casa e,
depois, prová-Lo.
“Trazei
todos os dízimos à casa do tesouro,
para que haja
mantimento na minha casa;
e provai-me nisto,
diz o SENHOR dos Exér-
citos, se Eu não
vos abrir as janelas do céu e
não derramar sobre
vós bênção sem medida.”
(Malaquias 3.10)
Deus
também promete, através do dízimo, repreender o espírito
responsável por toda miséria: o espírito devorador. Ele tem sido o
grande vilão na vida de inúmeras pessoas na face da terra. Não há
um país que esteja livre dele. Até as nações consideradas de
primeiro mundo não conseguem evitar que haja mendigos e pessoas que
vivem na mais terrível miséria, pois a sua área de atuação é a
vida financeira, na qual causa prejuízos, desemprego, dívidas,
falências, estragos nos bens e males diversos.
“Por vossa causa,
repreenderei o devorador,
para que não vos
consuma o fruto da terra;”
(Malaquias 3.11)
Espiritualmente,
o valor do dízimo transcende o valor literal, pois significa a
salvação de almas, sendo o principal agente provedor das condições
necessárias para que os homens de Deus possam anunciar nos quatro
cantos da Terra as boas novas, o Evangelho da Salvação.
Através
dos dízimos, a Igreja pode chegar a milhares de pessoas
simultaneamente, por rádio, televisão, jornais, internet e todos os
meios de comunicação disponíveis. Além disso, o dízimo é o
responsável pela manutenção da Casa de Deus, onde diariamente
inúmeras pessoas perturbadas, doentes e viciadas encontram o alento
para os seus pesares, a libertação dos males espirituais e a
transformação de vida.
A
Igreja exerce uma função de extremo valor para a sociedade, levando
os perdidos e sofridos a Deus e, consequentemente, conduzindo-os a
uma nova vida, abençoada e feliz. Desse modo, manter a Igreja aberta
é uma necessidade vital para todos os povos e nações da terra. Com
isso, torna-se bem-aventurado o homem que compreende o valor
espiritual do dízimo, pois a sua fidelidade está ligada à salvação
de milhares de almas.
“Então Ele disse:
Vão pelo mundo inteiro e
anunciem o evangelho
a todas as pessoas.”
(Marcos 16.15)
O
ato de dar o dízimo é parte integrante da história do povo de
Deus.
Sempre
que havia colheitas ou nascia alguma cria dos rebanhos, era costume
retirar as primícias para oferecer a Deus. Abraão foi um dos
primeiros homens mencionados na Bíblia a oferecer os dízimos a um
sacerdote. Logo após receber a promessa do Deus de Israel, de que
seria pai de uma numerosa nação e proprietário de todas as terras
onde habitava, Abraão construiu um altar para as ofertas e os
dízimos.
“Apareceu o SENHOR
a Abrão e lhe disse:
darei à tua
descendência esta terra. Ali edifi-
cou Abrão um altar
ao SENHOR, que lhe apa-
recera.”
(Gênesis 12.7)
Embora
não houvesse ainda leis ou regulamentos que estabelecessem
oficialmente o dízimo, Abraão frequentemente o levava ao altar
apropriado, onde eram celebradas as cerimônias religiosas em louvor
e sacrifício ao verdadeiro Deus. Na época em que o seu sobrinho Ló
foi levado cativo, ele tomou consigo trezentos e dezoito homens e
perseguiu-os até vencê-los, libertando o seu sobrinho e trazendo
consigo grande quantidade de riquezas. Dos despojos, Abraão fez
questão de retirar o dízimo e entregá-lo ao sacerdote.
“Melquisedeque,
rei de Salém, trouxe pão e
vinho; era sacerdote
do Deus Altíssimo; aben-
çoou ele a Abrão e
disse: Bendito seja Abrão
pelo Deus Altíssimo,
que possui os céus e a
terra; e bendito
seja o Deus Altíssimo, que en-
tregou os teus
adversários nas tuas mãos. E de
tudo lhe deu Abrão
o dízimo.”
(Gênesis 14.18-20)
O
dízimo é um ato que expressa confiança irrestrita em Deus e quem o
entrega recebe d'Ele uma vida plena e feliz. O velho Abraão foi um
testemunho exemplar disso. A sua fé, fidelidade e amor ao Deus
Altíssimo eram superiores a todos os seus contemporâneos e, por si
só, resolveu tributar a Deus parte do que lhe vinha às mãos, sem
usura ou avareza. Deus conhecia o coração de Abraão e sabia do
zelo que este tinha pela Sua Casa, por isso abençoou-o e à sua
família, engrandecendo sobremaneira a sua posteridade e dando-lhe
uma vida longa e farta.
“Abraão já
estava bem velho, e o SENHOR
Deus o havia
abençoado em tudo.”
(Gênesis 24.1)
Estabelecimento oficial do dízimo
A
lei que estabelecia o dízimo como obrigatoriedade aos filhos de
Israel surgiu com a necessidade de sustento da tribo de Levi, que
fora designada para cuidar exclusivamente do Tabernáculo da
congregação. A tribo de Levi não trabalharia em ofícios normais e
deveria dedicar-se totalmente ao serviço da congregação e de tudo
concernente a ela. Por isso, como não podiam trabalhar em prol das
famílias, Deus determinou que parte das colheitas, das crias dos
animais e de tudo o que se negociava fosse entregue no Templo para
provimento das condições necessárias aos cultos e às solenidades
festivas:
“O SENHOR disse:
Eu dou aos levitas todos
os dízimos que o
povo de Israel Me oferece.
Isso é o pagamento
pelo serviço de cuidar da
Tenda Sagrada. E
nunca mais os outros israe-
litas devem chegar
perto da Tenda porque isso
seria um pecado que
causaria a morte deles.
Mas os levitas farão
o trabalho da Tenda e
serão responsáveis
pelos erros que comete-
rem; essa lei é
para sempre e valerá também
para os seus
descendentes. Os levitas não te-
rão nenhuma
propriedade em Israel, pois Eu
lhes dei, para serem
propriedade deles, os
dízimos que os
israelitas Me apresentaram
como oferta
especial. Foi por isso que Eu lhes
disse que não
teriam propriedade em Israel.”
(Números 18.21-24)
As
primeiras coisas dizimadas aos sacerdotes eram as colheitas, as
frutas e alguns animais, exceto os que eram considerados imundos. Dos
animais considerados superiores, ao passarem para a pastagem, um de
cada dez era retirado como dízimo.
“...cada um deve
pegar a primeira par-
te de todas as
colheitas produzidas pela ter-
ra que o SENHOR Deus
lhe deu, deve co-
locá-la num cesto e
levar para o lugar que
Deus tiver escolhido
para nele ser adorado.”
(Deuteronômio 26.2)
Enquanto
os filhos de Israel mantiveram a obediência aos preceitos de Deus,
cumprindo a determinação de separar o dízimo de tudo o que
possuíssem, a prosperidade esteve presente na vida deles, as suas
plantações e os frutos da terra produziam em grande abundância, as
crias dos animais eram de boa qualidade e multiplicavam-se
copiosamente.
A
fatura dos filhos de Deus crescia de tal maneira que o Tabernáculo
tornava-se pequeno para receber a grande quantidade de dízimos,
tanto de animais, quanto de frutos da terra que, mensalmente, eram
levados aos sacerdotes.
“Logo que a ordem
do rei foi anunciada, o
povo deu
generosamente a melhor parte do
seu trigo, vinho,
azeite, mel e de todos os ou-
tros produtos das
suas plantações; trouzeram
também em grande
quantidade a décima par-
te de tudo o que
tinham. Os que moravam
em Israel e os
moradores das outras cidades
de Judá também
trouxeram a décima parte
dos seus touros e
dos seus carneiros e a déci-
ma parte de tudo o
que tinham dedicado ao
SENHOR, seu Deus, e
juntaram as coisas em
grandes montões.”
(2 Crônicas 31.5-6)
A infidelidade e a miséria dos israelitas
Com o passar dos
anos, os filhos de Israel foram se esquecendo dos mandamentos de
Deus, profanando a Sua Casa, oferecendo animais imundos sobre o altar
do Tabernáculo e deixando de dar os dízimos. A consequência foi
desastrosa.
Sobreveio uma
terrível miséria sobre a terra e os seus moradores padeciam com
fome. A terra já não produzia com tanta abundância e os animais,
quando não nasciam aleijados, nasciam doentes. O povo, que outrora
se deleitava com fartas colheitas, estava agora sobrevivendo apenas
com migalhas das plantações infrutíferas. Os sacerdotes foram, em
parte, responsáveis pela ruína de Israel, pois deixaram o povo agir
livremente, sem o advertir sobre os males que poderiam sobrevir pelo
desprezo e infidelidade aos mandamentos de Deus.
“Porque
os lábios do sacerdote devem guar-
dar o conhecimento,
e da sua boca devem os
homens procurar a
instrução, porque ele é
mensageiro do SENHOR
dos Exércitos. Mas
vós vos tendes
desviado do caminho, e, por
vossa instrução,
tendes feito tropeçar a mui-
tos; violastes a
aliança de Levi, diz o SENHOR
dos Exércitos. Por
isso também Eu vos fiz des-
prezíveis e
indignos diante de todo o povo,
visto que não
guardastes os Meus caminhos,
e vos mostrastes
parciais no aplicardes a lei.”
(Malaquias 2.7-9)
Mas
os filhos de Israel tiveram também parcela de culpa na infidelidade
demonstrada ao Senhor, uma vez que a responsabilidade de cada um para
com Deus e para com a Sua Lei deve ser a expressão de uma fé pura e
voluntária, e nunca a imposição humana.
“Desde os dias de
vossos pais vos desvias-
tes dos Meus
estatutos, e não os guardastes;
tornai-vos para Mim,
e Eu me tornarei para
vós outros, diz o
SENHOR dos Exércitos;”
(Malaquias 3.7)
Provando a nós mesmos
Muitos sabem e
creem que, se provarem a Deus, obterão uma resposta afirmativa. Mas
o que a maioria talvez não saiba é que quando provamos a Deus,
primeiro provamos a nós mesmos. Ou seja, provamos o tipo de fé que
apresentamos ao Senhor; se, no limite da dificuldade, somos capazes
de manter nossa fidelidade, demonstramos nossa consideração a Deus
independente das circunstâncias; é aí que conseguimos enxergar a
qualidade de fé que temos.
“Examinai-vos a
vós mesmos se realmente
estais na fé;
provai-vos a vós mesmos.”
(2
Coríntios 13.5)
A diferença entre o dízimo e a oferta
O dízimo são os
primeiros 10% de tudo o que recebemos e de tudo o que nos vem às
mãos e que devemos, pelas leis bíblicas, dar a Deus.
A oferta é
diferente, pois não existe nenhuma obrigação por parte do fiel.
Ela é feita de livre e espontânea vontade. No dízimo, Deus vê a
nossa fidelidade para com Ele; na oferta, o nosso amor e a nossa
dedicação à Sua Obra. Porém, ambos representam a nossa própria
vida diante de Deus.
As ofertas são tão
importantes que o apóstolo Paulo, a respeito delas, dedicou dois
capítulos da sua segunda carta aos cristãos da cidade de Coríntio:
“E isto afirmo:
aquele que semeia pouco,
pouco também
ceifará; e o que semeia com
fartura, com
abundância também ceifará.
Cada um contribua
segundo tiver proposto no
coração, não com
tristeza ou por necessidade;
porque Deus ama a
quem dá com alegria.”
(2
Coríntios 9.6-7)
E
também instruiu Timóteo quanto ao perigo da avareza:
“Pois o amor ao
dinheiro é uma fonte de to-
dos os tipos de
males. E algumas pessoas, por
quererem tanto ter
dinheiro, se desviaram
da fé e encheram a
sua vida de sofrimentos.”
(1
Timóteo 6.10)
Deus é dono de tudo
Para esclarecemos
ainda mais acerca do dízimo, tomemos o seguinte exemplo: quando
alguém tem um pedaço de terra sem cultivo, costuma arrendá-lo a
outra pessoa, fazendo um tipo de acordo. O arrendatário obriga-se a
limpar a terra, a sulcá-la, a matar as formigas e os insetos
nocivos, a semeá-la e cuidar dela até a colheita final. O
arrendatário tem a obrigação de pagar ao dono da terra parte
daquilo que colheu, de acordo com o contrato firmado entre ambos, que
é quase sempre 50% da sua produção.
Pensando bem,
quando Deus requer 10% daquilo que recebemos como fruto do nosso
trabalho, Ele está pedindo pouco do muito que nos dá. A nossa vida,
a nossa inteligência, a nossa existência, a terra, a chuva, o sol,
enfim, tudo o que existe no mundo, bem como no céu, pertence-Lhe e
nós não passamos de meros administradores daquilo que é Seu.
Entendemos isso melhor nesta oração de Davi:
“Teu, SENHOR, é o
poder, a grandeza, a
honra, a vitória e
a majestade; porque Teu é
tudo quanto há nos
céus e na terra;”
(1
Crônicas 29.11)
Dízimos e ofertas: o sangue da Igreja
O
Espírito Santo é quem orienta o rumo que a Sua Igreja deve tomar
através dos caminhos concedidos aos cristãos. Ele faz com que o
Reino de Deus seja divulgado na Terra. Entretanto, a Igreja do Senhor
Jesus Cristo jamais conseguiria divulgar
a Salvação eterna entre os povos se não houvesse uma ferramenta
imprescindível chamada dinheiro. Foi exatamente por esta razão que
Deus instituiu, na Sua Igreja, os dízimos e as ofertas, para que
através deles a igreja utilize todos os meios de divulgação e
proclame Jesus Cristo, o Salvador.
O
Espírito Santo nos fez compreender que o dinheiro na Sua Obra é o
“sangue” da Igreja do Senhor Jesus Cristo, pois a sua utilização,
através de um meio qualquer de divulgação, faz as pessoas
receberem a vida eterna dentro de um lar, hospital, presídio, etc.
Bilhões de pessoas irão passar a eternidade no inferno,
simplesmente porque não houve quem lhes falasse da Salvação que há
em Cristo Jesus. E se não houve quem lhes anunciasse Jesus, é
porque não houve quem financiasse,
através dos seus dízimos e ofertas, o trabalho missionário.
“Porque de Deus
somos cooperadores;”
(1
Coríntios 3.9)
O dinheiro e a Obra de Deus
Se o povo cristão
do mundo inteiro olhasse com mais amor para os perdidos deste mundo,
não hesitaria em dar o máximo do seu dinheiro para a Obra de Deus e
as máquinas de comunicação não estariam, na sua maioria, nas mãos
dos incrédulos. Imagine agora você, estudante da Bíblia, que traz
no seu coração um ímpeto de fé e o desejo ardente de ganhar almas
para Jesus, se lhe dessem condições de falar através de uma cadeia
de rádio e televisão para todos os países, quantas almas você
ganharia para o Senhor Jesus Cristo! Mas isso não é possível! E
por que não? Simplesmente porque não há dinheiro suficiente para
pagar esse tempo no rádio e na televisão.
O dinheiro é
fundamental na Obra de Deus. Ele é capaz de transformar o curso
deste mundo, através da mensagem viva e poderosa do Evangelho do
Senhor Jesus Cristo. O dinheiro é tão importante na Obra de Deus
que Ele nos dá condições de prová-Lo exclusivamente na parte
financeira. A única vez em todas as Escrituras que Ele nos convida a
prová-Lo é exatamente no que diz respeito ao dinheiro. Todo o povo
deveria desejar ser abençoado financeiramente, para provar a
generosidade divina.
“...e provai-me
nisto, diz o SENHOR dos
Exércitos, se Eu
não vos abrir as janelas do
céu, e não
derramar sobre vós bênção sem me-
dida.”
(Malaquias 3.10)
A “obrigação” de Deus
Quando devolvemos o
dízimo a Deus, Ele fica na obrigação (porque prometeu) de nos
abençoar, pois Sua Palavra deixa de ser promessas e passa a ser um
direito conquistado pelo fiel.
O dízimo foi
instituído pelo Senhor como uma espécie de imposto às Suas
criaturas. Cidadãos de todas as nações têm obrigação de pagar
impostos aos seus governos em prol de benefícios terrenos a favor de
si mesmos e de seu país. O Senhor Jesus, por meio dos nossos
dízimos, beneficia tanto os fiéis como aqueles que estão nas
trevas, através da difusão do Evangelho em todo o mundo. O dízimo
é importante para Deus, para o fiel e para a Igreja.
O dízimo e o dizimista
O ato de devolver o
dízimo é de máxima importância para quem o faz. Abraão, por
exemplo, só passou a ser realmente abençoado após ter devolvido o
dízimo. Somente após este ato de fé, submissão e lealdade, Deus
estabeleceu a Sua aliança com ele.
“Farei uma aliança
entre Mim e ti, e te mul-
tiplicarei
extraordinariamente.” (Gênesis 17.2)
Assim,
Abraão passou a ser o pai de uma grande nação, Israel, e,
consequentemente, ascendente de Jesus, o nosso Salvador.
O
dízimo tem tanta importância que foi ordenado muito antes dos Dez
Mandamentos da Lei de Deus; e se era importante antes da Lei, e foi
também durante a Lei, por que não o seria também depois da Lei?
Numa
ocasião, Jesus estava repreendendo os escribas e os fariseus acerca
do formalismo com que praticavam a Lei. Ele ensinou que o juízo, a
misericórdia e a fé eram as mais importantes coisas que se poderiam
tirar da Lei de Moisés, mas que, mesmo praticando-os, não deveriam
omitir aqueles outros também importantes. No caso específico dessa
passagem, uma das “coisas importantes” das quais Jesus Cristo
fala é, nada mais, nada menos, sobre dar o dízimo.
“Ai de vocês,
mestres da Lei e fariseus, hipó-
critas! Pois vocês
dão a Deus a décima parte
até
mesmo da hortelã, da
erva-doce e do co-
minho, mas não
obedecem aos mandamentos
mais importantes da
Lei, que são: o de serem
justos com os
outros, o de serem bondosos e o
de serem honestos.
Mas são justamente essas
coisas que vocês
devem fazer, sem deixar de
lado as outras.”
(Mateus 23.23)
A crítica diante de fatos concretos
Quando falamos
sobre o dízimo, somos sempre alvo de críticas, objeções ou
preconceito por parte de alguns incrédulos. É claro que se a pessoa
não é iluminada pelo Espírito Santo, mesmo que compreenda o seu
significado, terá dificuldades para aceitar o fato de que ela
precisa cumprir essa determinação da parte do nosso Criador.
Aqueles que não
entendem ou discordam de Deus nesse aspecto terão naturalmente muita
dificuldade para aceitar a entrega de 10% do seu salário, quase
sempre sofrido, para a igreja, sem saber ao certo qual o seu destino.
Milhares de pessoas, no entanto, têm sido abençoadas abundantemente
pela prática de dedicar ao Senhor a décima parte daquilo que
recebem.
O dizimista tem o
direito de cobrar de Deus aquilo que Ele prometeu. Uma das grandes
razões por que devemos dar o nosso dízimo é essa! Podemos e
estamos no direito de provar a Deus.
Sabemos de muitos
homens famosos que provaram a Deus com respeito ao dízimo e
transformaram-se em grandes milionários, tais como o Sr. Colgate, o
Sr. Ford e o Sr. Caterpillar. Homens como estes que, além dos
negócios e do acúmulo de riquezas, se preocupam com a fidelidade a
Deus, tendem a ser abençoados cada vez mais.
Passe a prová-Lo
nesse aspecto e verá o que acontecerá na sua vida. Todos ficarão
surpresos com a sua prosperidade. O seu dinheiro nunca acabará; pelo
contrário, multiplicar-se-á de tal maneira que você terá
oportunidade de adquirir aquilo que sempre desejou. Nada lhe faltará,
absolutamente nada, porque o Senhor estará contigo.
“O SENHOR te
abrirá o Seu bom tesouro, o
céu, para dar chuva
à tua terra no seu tem-
po e para abençoar
toda obra das tuas mãos;
emprestará a muitas
gentes, porém tu não to-
marás emprestado.”
(Deuteronômio 28.12)
Sócios de Deus
Plenitude
de paz, alegria, felicidade e prazer; plenitude de alimentos, energia
e forças; plenitude de saúde, amor e vida; isso é o que aguarda
aquele que for fiel a Deus. Uma das maiores revelações dadas ao
homem é que Deus deseja ser seu sócio. Ele precisa do homem para
lhe dar oportunidade de participar das Suas bênçãos e ajudá-Lo a
transmitir a todas as pessoas a
Sua Palavra. Quando Deus criou o homem, fê-lo à Sua imagem e
semelhança, a fim de que viesse a manter uma comunhão com Ele. A
mesma aliança que Deus fez com Jacó, também quer fazer conosco.
A
base da nossa sociedade com Deus é a seguinte: o que nos pertence
passa a pertencer a Deus; o que é d'Ele passa a nos pertencer.
Passamos a ser coparticipantes de tudo o que é de Deus.
“Portanto, não
pensem que foi com a sua
própria força e
com o seu trabalho que vocês
conseguiram todas
essas riquezas. Lembrem
do SENHOR, nosso
Deus, pois é Ele que lhes
dá força para
poderem conseguir riquezas.”
(Deuteronômio 8.17)
Uma
das coisas que mais impressionam é o interesse de Deus pelo ser
humano.
Em
toda a Bíblia encontramos convites de Deus para o homem, desejando
manter comunhão com este, para fazê-lo feliz. Deus tem determinado
a Sua bênção para todos que O invocam em espírito e em verdade.
Quando somos Seus aliados, ficamos comprometidos com Ele e Ele
conosco. Pertencemos um ao outro e caminhados juntos, da mesma
maneira como Deus agia com Adão e Eva, antes de desobedecerem,
dando-lhes abundância de vida e mantendo plena comunhão.
Conquistar vs Estabelecer
A
oferta representa o ofertante diante de Deus, e faz com que o mesmo
torne-se merecedor das conquistas financeiras. Na medida de fé que
ele tem para plantar, vai colher, como observamos no versículo a
seguir:
“Lembrem disto:
quem planta pouco colhe
pouco; quem planta
muito colhe muito.”
(2 Coríntios 9.6)
Já
em relação ao dízimo, quando a pessoa fiel separa os 10% para
Deus, imediatamente Ele sai em sua defesa amarrando o espírito
devorador, que fica impossibilitado de tocar em suas finanças. Ou
seja, todas as suas conquistas são estabelecidas pelo dízimo. Além
disso, o dízimo abençoa em todos os sentidos, porque é parte da
própria criação de Deus. Quando criou a Terra e tudo o que nela
há, Deus tirou um dia para o descanso. Este dia foi o dízimo.
Quando entregou a Adão e Eva o Jardim do Éden, deu-lhes posse de
tudo, menos da árvore do conhecimento. Aquela árvore representava o
dízimo. O próprio Senhor Jesus é símbolo do dízimo, pois Ele
também foi dado por Deus, a fim de que pudéssemos participar da
natureza divina. O dizimista fiel está sempre recebendo bênçãos,
não apenas financeiras, mas também físicas e espirituais.
Avaliados segundo os dízimos e as ofertas
Há
uma avaliação por parte de Deus que é feita entre a oferta dada e
a que poderia ser oferecida. A viúva pobre, disse Jesus, deu mais do
que todos os ofertantes ricos, que depositaram grandes somas. Por
quê? Porque ela deu tudo o que possuía. Aqueles homens ricos deram
boas somas, mas apenas o que sobrava nos seus bolsos. A sobras das
nossas mesas costumamos dar aos porcos. Indiretamente, aqueles homens
trataram Deus como um tolo, pois deram apenas o que estava sobrando.
“...Muitos ricos
davam muito dinheiro. En-
tão chegou uma
viúva pobre e pôs na caixa
duas moedinhas de
pouco valor. Aí Jesus cha-
mou os discípulos e
disse:...esta viúva pobre
deu mais do que
todos. Porque todos os outros
deram do que estava
sobrando. Porém ela que
é tão pobre, deu
tudo o que tinha para viver.”
(Marcos 12.41-44)
A
verdade sobre esse assunto é: quando alguém traz uma oferta para o
Senhor, não é o valor monetário que importa, se é muito ou pouco,
mas, se de fato é o melhor que a pessoa está oferendo. Para isso,
basta ver o que ficou consigo, aquilo que restou em seu bolso.
Através
dos dízimos, Deus vê a nossa fidelidade a Ele no cumprimento
obrigatório da nossa parte, ou seja, devolvendo 10% de tudo que vem
em nossas mãos. Nas ofertas, Ele vê o nosso amor e dedicação à
Sua Obra. Em ambos os casos, Deus nos dá a oportunidade de provar o
quanto O amamos realmente.
Perguntas & Respostas
1. Como o empresário deve dar o dízimo?
O dízimo dos
empresários não é calculado como o dos funcionários; é bem
diferente, e algumas considerações devem ser ponderadas, a fim de
evitar erros e, consequentemente, futuros problemas de ordem
financeira à empresa.
Para chegarmos ao
valor correto do dízimo do empresário, é necessário fazer a
equação (E-D) x 10% =
dízimo. Sendo: E
= entrada de receitas
(venda ou serviços) e D =
despesas da empresa
(impostos, aluguéis, salários, etc.). Com esta pequena fórmula
matemática, qualquer empresário pode calcular o valor correto do
dízimo a ser retirado. Para ilustrar melhor, esses cálculos devem
seguir os exemplos abaixo:
Digamos que a sua
empresa teve no mês um faturamento de R$ 50.000,00; as despesas com
funcionários, impostos, água, luz, telefone, matéria-prima e
aluguel foram no valor de R$ 30.000,00. Aplicando a equação,
tem-se: 50.000,00 –
30.000,00 = 20.000,00 x 10% = 2.000,00.
O valor do dízimo é de R$ 2.000,00.
Estes cálculos
aplicam-se apenas a pequenas empresas, cujo faturamento não
ultrapassa a faixa-limite para as microempresas. No
caso das grandes empresas, o cálculo-base será sempre feito através
do balanço contabilístico, do qual se obterá o valor do lucro e do
pró-labore do proprietário. Não se deve retirar o dízimo do
faturamento bruto mensal; do contrário, poderá provocar danos
irreparáveis na estrutura da empresa ou impedi-la de crescer.
Conclusão: o
dízimo do empresário deve ser retirado do pró-labore e do lucro da
empresa (nos casos onde existem sócios que não concordam, o
empresário poderá dar o dízimo apenas do seu pró-labore).
2. Como deve ser o dízimo de um trabalhador autônomo?
Autônomos são
todos aqueles que trabalham informalmente, ou seja, sem contrato ou
vínculo de emprego com as empresas. Normalmente, fazem trabalhos
temporários, tais como: venda de produtos de beleza, eletrônicos,
importados, barbeiros, cabeleireiras, manicures, pedreiros, pintores,
etc. A fórmula de calcular o dízimo é simples. Tomaremos como base
um pedreiro contratado por R$ 5.000,00 para fazer a reforma de uma
casa. Neste caso, multiplica-se o valor por 10%.
Vejamos: 5.000
x 10% = R$ 500,00, que é o
dízimo correto.
De modo geral, quem
trabalha por conta própria deve sempre tirar do faturamento mensal
ou semanal as despesas com as matérias-primas e os produtos
adquiridos; somente do que for considerado lucro deve tirar o dízimo.
Essas deduções são necessárias para que haja equilíbrio na vida
do trabalhador.
Quando se tira o
dízimo do valor bruto arrecadado, pode se estar cometendo o erro de
dar o dízimo daquilo que não é lucro. Por exemplo: uma costureira
faz um vestido por R$ 250,00 dando todo o material utilizado, se o
tecido custou R$ 150,00 e os aviamentos, R$ 50,00. Então: 250
– 150 – 50 = 50 x 10% = 5.
O
dízimo correto é R$
5,00.
Mas, se a costureira der o dízimo do valor bruto do vestido, R$
25,00
terá ultrapassado em R$
20,00
o valor devido do dízimo. Portanto, o dízimo deve ser sempre do
lucro real obtido, e não do bruto.
3. Como deve ser o dízimo do funcionário: do bruto ou do líquido?
Todos
os funcionários devem atentar para os seguintes tópicos: salário,
benefícios e deduções. O dízimo do salário do funcionário deve
ser do valor bruto mensal, e não do valor líquido. Vejamos por quê.
Do salário do funcionário são descontados a segurança social, que
dá direito a hospitais da rede pública e à aposentadoria; seguro
de saúde; subsídio de refeição e outros, que não são despesas e
sim benefícios uilizados pelo funcionário.
Às
vezes, ocorrem deduções do IR para quem ganha acima de determinado
valor, mas esse imposto também é considerado um benefício.
4. O funcionário tem que dar o dízimo quando faz um vale?
Sim,
o dízimo deve ser tirado antes que esse valor seja utilizado para
qualquer outra coisa. Determine o valor do vale já considerando o
que você vai precisar para os compromissos e também o dízimo. No
final do mês, ao receber o salário, devolva o dízimo subtraindo o
valor que já foi dado.
5. Quando se faz um empréstimo, é necessário tirar o dízimo?
Nos
casos de empréstimos, não é necessário retirar o dízimo, pois o
pagamento das parcelas do financiamento deve sair de uma fonte de
renda da qual já se tenha tirado
o
dízimo.
6. Deve-se dar o dízimo do subsídio de transporte?
Neste
caso, é importante conhecer o mecanismo desse benefício. O subsídio
de transporte é descontado em folha por um valor que corresponde a
até 6% do salário. Assim, o dízimo sobre esse benefício deverá
ser calculado sobre o que exceder ao valor descontado que se torna um
montante de lucro excedente. É aconselhável consultar o seu próprio
contracheque ou dirigir-se ao departamento pessoal da firma em que
trabalha para a verificação do valor descontado.
7. Como deve ser o dízimo de quem não trabalha?
Dízimo
é sempre 10% das rendas salariais, dos lucros empresariais ou mesmo
de trabalhos temporários ou de quem recebe mesadas. No entanto,
nunca se deve dar o dízimo daquilo que não pertence ao cristão.
Por
exemplo: a mulher recebe do marido dinheiro para fazer as compras do
mês e dali tira o dízimo em nome do marido.
Podemos afirmar que essa atitude é errada. Não se pode dar o dízimo
do dinheiro de outra pessoa sem o seu devido consentimento, ainda que
seja do seu marido. Se o marido der à mulher uma quantia para que
ela faça uso como quiser, aí, sim, deve-se tirar o dízimo; mas do
dinheiro que ele dá para as compras ou prestações não se deve
tirar.
8. Como se deve dar o dízimo de bens vendidos?
Normalmente,
o cristão, quando compra bens, móveis e imóveis, já compra com
dinheiro dizimado. Neste caso, não é necessário pagar o dízimo
novamente, a não ser nos casos em que houver lucros, mas cabe frisar
que o dízimo deve ser retirado do lucro, e não do valor bruto da
venda. O dízimo do total da venda de bens deve ser retirado somente
se o proprietário, na época da aquisição, comprou com dinheiro
não dizimado ou o recebeu como herança de alguém.
9. Como deve ser o dízimo dos aposentados e pensionistas?
Estes
recebem, mensalmente, um salário real, sem descontos previdenciários
e devem tirar o dízimo do valor bruto recebido. Mesmo que estejam
incluídos na faixa de tributação do IR, conforme analisado
anteriormente, deverão dizimar do valor bruto recebido.
10. Como deve ser o dízimo da pessoa que trabalha por comissão?
Da
mesma forma que procede um funcionário assalariado, deve ser o
procedimento do comissionado, ou seja, dizimar do salário bruto.
11. Quando se ganha algum bem, deve-se tirar o dízimo?
Ganhar
algum bem de consumo, móvel ou imóvel, é algo corriqueiro nos dias
atuais, mas deve ser analisado, caso a caso, cuidadosamente. Por
exemplo: alguém que não tem renda nenhuma, ou renda insuficiente,
recebe como herança uma casa no valor de R$ 100 mil; neste caso,
pode ir pagando o dízimo mensalmente, até completar o valor total,
ou esperar a concretização da venda para retirá-lo. No caso de
pequenos bens ou presentes, o cristão deve agir segundo a
consciência. Ainda que seja irrisório o valor, o importante para
Deus é a fidelidade.
12. Como deve ser o dízimo de quem compra e vende bens?
Quem
trabalha com a compra e venda de bens deve retirar o dízimo do lucro
que obtiver com a venda, e não do valor total da venda. Por exemplo:
um negociante de carros comprou um veículo por R$ 10.000,00 e vendeu
por R$ 12.500,00. Com essa venda, obteve um lucro de R$ 2.500,00.
Utilizando a fórmula matemática já mencionada, temos: 12.500
– 10.000 = 2.500 x 10% = 250,00.
O dízimo deve ser de R$ 250,00.
13. Posso deixar de dar o dízimo em um mês e dá-lo no outro?
Existem
muitas situações que podem levar o cristão a ficar nessa situação,
mas é importante lembrar que a fidelidade a Deus deve estar acima de
qualquer coisa ou circunstância. O dízimo deve ser retirado das
primícias de tudo o que o cristão
recebe. Deixar de fazê-lo é dar oportunidade ao espírito devorador
para atuar novamente! Muitos que assim agiram passaram por grandes
dificuldades, e outros nunca mais conseguiram estabilizar a vida
financeira. O correto é servir a Deus em primeiro lugar.
14. Posso dar o dízimo por outra pessoa?
Podemos
considerar três situações distintas sobre esse mesmo assunto:
- a) O dízimo é pessoal, mas a pessoa, se quiser, pode, por um ato de fé, fazer um dízimo em favor de uma outra pessoa, seja o marido, esposa, filhos ou parentes.
- b) O ideal é que o próprio dizimista entregue no Altar o seu dízimo; porém, se por alguma razão estiver impossibilitado de chegar à igreja, alguém de sua confiança poderá fazer em seu lugar.
- c) O que não se pode fazer é devolver o dízimo da renda de outros, sem o consentimento voluntário destes. Existem pessoas que agem impensadamente e, por vezes, causam confusões e transtornos aos seus familiares. Por exemplo: a esposa cristã que trabalha juntamente com o marido incrédulo num comércio da família não deve, jamais, retirar o dízimo sem o consentimento do marido, a não ser que ele mesmo o retire ou dê liberdade a ela para fazê-lo.
15. Onde devo entregar o dízimo?
O
dízimo deve ser entregue no Altar, conforme dizem as Escrituras
Sagradas, para provimento das condições necessárias à realização
do culto a Deus. Com o dízimo, a Igreja pode estabelecer os projetos
de evangelização, pagar as despesas como água, luz, telefone,
funcionários, manutenção dos pastores e abertura de novos templos.
16. Posso dar o dízimo em qualquer igreja?
A
finalidade do dízimo é o mantimento da Casa de Deus e na Bíblia
não existe nenhuma regra especial, a não ser entregá-lo na Casa de
Deus. Mas, por uma questão de consciência, o cristão deve dar o
dízimo na igreja onde congrega, onde participa da Santa Ceia e onde
se alimenta da Palavra de Deus.
17. Posso fazer doações aos pobres utilizando o dízimo?
O
dízimo não pode ser utilizado aleatoriamente, ainda que seja em
benefício de pessoas carentes e necessitadas. A administração do
dízimo cabe exclusivamente à Igreja, e os sacerdotes responsáveis
por ela é que devem definir onde e quando utilizá-lo. Imagine se
todos os cristãos utilizassem o dízimo para fazer doações ou algo
parecido! A Igreja não teria condições de funcionar nem de
anunciar a Salvação. O cristão sincero conhece a necessidade da
sua igreja e, por isso, jamais empregaria o seu dízimo de maneira
incorreta, mesmo que isso tivesse aparência de gesto piedoso.
Obviamente, o cristão pode agir conforme sua consciência no apoio
aos pobres depois de haver cumprido seu dever para a Casa de Deus.
Ser dizimista é:
Ser grato,
não
apenas pelo que é material, mas também pelas condições que temos
para viver, como saúde, o ar que respiramos, a força física e
mental; em suma, tudo que nos foi concedido por Deus.
Considerar
a
Deus em primeiro lugar, assim nos tornamos também o primeiro para
Ele e temos prioridades em Suas bênçãos e promessas.
Não
deixar que
o dinheiro seja senhor em nossa vida. Não permitir que o desejo de
obter as coisas materiais nos domine.
Ser
participante da
mesa de Deus e deixar de comer das migalhas, ou seja, desfrutar do
melhor.
Criar e
desenvolver o
hábito de dar. Desta forma estaremos aptos a receber e a crescer, e
ninguém poderá impedir que isso aconteça.
Ser
parceiro do
próprio Deus. Lembre-se: o dízimo é o que permite o crescimento da
Obra, e também o único modo de garantir que as conquistas sejam
estabelecidas.
CONSAGRAÇÃO ESPECIAL
No
início de cada mês acontece a Consagração de Dizimistas na
Universal. Esta Consagração, realizada com o Óleo Santo, simboliza
a separação dos Escolhidos de Deus.
Se formos fiéis a Deus, o Criador de todas as coisas, Ele certamente nos será fiel e jamais deixará faltar o nosso sustento; tampouco permitirá que o espírito devorador atue na nossa vida. Assim, Deus é glorificado com as primícias de toda a nossa renda e os 90% com Ele valerão muito mais do que os 100% sem a Sua proteção.
Fonte: Livro | Dízimo: Os primeiros frutos / Com textos do Bispo Macedo.
- Dízimo – doutrina bíblica
- Igreja Universal do Reino de Deus.
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