Convidado o povo a reconhecer o seu pecado
"Eu sou o homem que viu a aflição pela vara do furor de Deus.
Ele me levou e me fez andar em trevas e não na luz.
Deveras ele volveu contra mim a mão, de contínuo, todo o dia.
Fez envelhecer a minha carne e a minha pele, despedaçou os meus ossos.
Edificou contra mim e me cercou de veneno e de dor.
Fez-me habitar em lugares tenebrosos, como os que estão mortos ara sempre.
Cercou-me de um muro, e já não posso sair; agravou-me com grilhões de bronze.
Ainda quando clamo e grito, ele não admite a minha oração.
Fechou os meus caminhos com pedras lavradas, fez tortuosas as minhas veredas.
Fez-se-me como urso à espreita, um leão de emboscada.
Desviou os meus caminhos e me fez em pedaços; deixou-me assolado.
Entesou o seu arco e me pôs como alvo à flecha.
Fez que me entrassem no coração as flechas da sua aljava.
Fui feito objeto de escárnio para todo o meu povo e a sua canção, todo o dia.
Fartou-me de amarguras, saciou-me de absinto.
Fez-me quebrar com pedrinhas de areia os meus dentes, cobriu-me de cinza.
Afastou a paz de minha alma; esqueci-me do bem.
Então, disse eu: já pereceu a minha glória, como também a minha esperança no SENHOR.
Lembra-te da minha aflição e do meu pranto, do absinto e do veneno.
Minha alma, continuamente, os recorda e se abate dentro de mim.
Quero trazer à memória o que me pode dar esperança."
Lamentações 3.1-21
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