quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Exclusivo - OS DEZ MANDAMENTOS



Porém, poucas pessoas compreendem a importância do título. Todos sabem que Deus deu a Moisés as tábuas dos Dez Mandamentos, mas será que sabem o que isso significava para aquele povo e o que significa para nós hoje?
Os Dez Mandamentos são a base da maioria das Constituições dos países ocidentais. São as leis de Deus para uma vida saudável e feliz, independentemente da nação, da idade, da cor ou do gênero da pessoa. Eles nos dão uma direção a respeito de tudo na vida: relacionamentos, bens materiais, família, nós mesmos e Deus.
Cada mandamento vem diretamente de Deus. É como falou certa vez o autor Zig Ziglar: “Se Deus quisesse que vivêssemos em uma sociedade permissiva, Ele nos teria dado dez sugestões, e não Dez Mandamentos.”
Muitos buscam a desejam a felicidade e ter uma vida realizada, mas não concordam em viver de acordo com as leis de Deus. Essas pessoas acham que isso é religião, e que não precisam se submeter a um Ser Maior. Basta olhar a vida delas e ver o quão não realizadas elas são... Essa é a prova de que os mandamentos de Deus ainda são ativos hoje, e só quem os cumpre diariamente pode tirar proveito da possibilidade que eles dão de ter uma vida feliz.
Neste breve estudo sobre Os Dez Mandamentos, você vai entender como as leis de Deus são para o nosso bem, e não para nos podar, levando-nos a uma vida de restrições. Você vai aprender a praticar os mandamentos, mas não só isso, a se realizar neles também.


Cristiane Cardoso


O PRIMEIRO MANDAMENTO

Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, 
da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de 
mim. Êxodo 20.2-3



Não é em vão que Deus inicia os Seus mandamentos falando de Si mesmo, pois Ele é a base para todos os demais mandamentos, deixando bem claro quem é quem. Ele é Deus apenas daqueles que o veem como único Deus. Ele não compartilha essa posição com mais ninguém, até porque ninguém é como Ele. Por mais que as pessoas idolatrem todos os tipos de deuses, nenhum desses “deuses” consegue dar realização a um ser humano como Ele.
Na novela “Os Dez Mandamentos”, os egípcios adoravam “deuses”. Foi de uma sociedade assim que Deus livrou o Seu povo; portanto, era de se esperar que os israelitas achassem que Ele seria apenas mais um “deus”. Por esta razão que Deus já deixou isso bem claro, logo no início: “Eu não sou mais um.”


E quem quer ser mais um?



Eu não quero! Longe de mim ser mais uma mulher neste mundo, mais uma esposa para o meu marido, mais uma mãe para o meu filho, mais uma amiga para as minhas amigas. Dentro de mim, eu nunca aceitei ser mais uma... Creio que ninguém gosta de ser mais um rosto na multidão ou um número nas estatísticas. Todo mundo quer ser único. Todos querem ser especiais.


Você sabe o que faz a pessoa ser mais uma?



Quando ela age como uma qualquer. Quando ela segue a multidão. Quando ela não se destaca em nada na vida. Quando ela se satisfaz com qualquer coisa.
Quantas mulheres se satisfazem com homens que as tratam como uma qualquer. Passam uma noite com o homem para virar mais uma na lista de conquistas. Muitas mulheres aceitam viver junto com um homem para se tornarem mais uma mulher que não sabe se é esposa ou namorada.
Deus não foi mais um deus para o Seu povo, nem para os egípcios – os quais, por mais que não acreditassem nEle – viram o Seu poder através das dez pragas. Apesar do preconceito que tinham contra os hebreus; e não só isso: perderam a batalha final de forma humilhante, afogados no mar Vermelho. Deus se mostrou Único, pois Ele é Único.


Só quem vive a fé num Deus Único pode, de fato, ver o seu poder.



Há quem pense que vive essa fé, mas, por ignorância, mantém outros deuses. São meros religiosos que vivem como se Deus não existisse. Por esta causa, passam por todas as pragas. Caem em depressão, pensam em suicídio, vivem na miséria econômica, estão sempre doentes, não são felizes no amor e dão um péssimo testemunho de cristão. O que eles não sabem é que tudo isso se deve aos outros “deuses” que eles servem. Os “deuses” do dinheiro, da carreira, do marido, do namorado, do filho, do neto, dos pais, da fama, dos bens, das amizades, da beleza, da moda, das redes sociais (por incrível que pareça!).
Quando a vida gira ao redor de alguma coisa ou pessoa, esta se torna um “deus”, porém, jamais será capaz de fazer o papel do verdadeiro e único Deus, o Deus de Israel. É por isso que as pessoas se decepcionam tanto. Elas esperam muito e recebem pouco. Estudam, trabalham, sacrificam-se para conquistar um status que, no fim, não vai conseguir realizá-las por completo. Amam, entregam-se e, até se sacrificam por alguém que acaba lhes traindo a confiança, desvalorizando-as. Levando-as a sofrer por amor.
A conclusão é que nenhum “deus” neste mundo tem o poder de nos tornar pessoas realizadas. Só há um Deus. E Ele só é Deus daqueles que o fazem o Único Deus de suas vidas.


O SEGUNDO MANDAMENTO

Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança 
alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, 
nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes 
darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus 
zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos até à terceira e 
quarta geração daqueles que me aborrecem e faço 
misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e 
guardam os meus mandamentos. Êxodo 20.4-6



Esse segundo mandamento completa muito bem o primeiro. Depois de deixar bem claro que Ele é o Único Deus, uma de Suas maiores diferenças está justamente neste segundo mandamento: Ele não precisa de uma imagem para ser reconhecido, apreciado ou servido.
Todos os outros “deuses” precisam ser palpados de alguma forma. Mas não o Deus de Israel. Ele é o Deus invisível, e, para se ter contato com Ele, você precisa de fé. Fé para saber que Ele está ouvindo a sua oração. Que Ele o compreende. Que Ele está presente, mesmo que os seus olhos não consigam vê-Lo.
Agora você entende melhor aquele versículo bíblico que diz: “o justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma.” (Hebreus 10.38).
É só através da fé que podemos nos comunicar com o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. E quando estamos na dúvida, receosos ou com medo, é porque estamos longe dEle.
Tudo o que Ele pede é que você creia nas Suas promessas de tal forma que você viva a Sua Palavra, sem precisar que as circunstâncias ao seu redor estejam favoráveis.
Muitas pessoas se afastam de Deus justamente por isto: elas não creem, por que precisam e querem ver, pegar, tocar, ouvir, sentir... Afastam-se por não verem resultados imediatos de sua fé. Por nem sempre “sentirem” a Sua presença. Por não suportar a pressão do pecado. Elas querem tratar a Deus como tratam os outros “deuses”, que podem ser carregados, usados, amassados, pendurados e perdidos.


Aquele que vive pelo que vê e sente só alcança o que isso lhes capacita alcançar. Aquele que vive pelo que crê, alcança o que nunca poderia alcançar: Deus e todas as Suas promessas.


O TERCEIRO MANDAMENTO

Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, 
porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu 
nome em vão. Êxodo 20.7


Todo relacionamento exige respeito.
Seja entre marido e mulher, pai e filho, amiga e amiga, professor e estudante, enfim... Quando não há respeito mútuo, o relacionamento é abalado. Assim também é com Deus.
Nós já falamos dos primeiros dois mandamentos: Deus é Único e não aceita ser mais um na sua vida, e para ter um relacionamento com Ele, você precisa usar a sua fé. Esse terceiro mandamento já mostra um detalhe importante: não é porque você pode ter um relacionamento com Ele que você vai tratá-Lo como seu igual, um colega... ou como alguém com que você ora está se relacionando bem e ora não está. Ou como um vizinho que ora você cumprimenta ora não. Não... De Deus não se zomba.


A falta de respeito das pessoas para com o seu próximo é a coisa mais comum hoje em dia.


No transporte público, não se dá mais o lugar para os idosos, e nos estacionamentos quando há vagas destinadas a idosos ou gestantes, as pessoas reclamam do porque de tal direito exclusivo. Muitos filhos não respeitam seus pais na forma de falar; Alguns são até capazes de dizer que os odeiam. A esposa ofende o marido com palavras impróprias, o marido compara a esposa com outras mulheres. Na escola, fala-se mal da professora e espalham-se fofocas sobre a diretora. Na igreja, não se pensa duas vezes em falar mal do pastor, de sua esposa ou de seus filhos; aliás, adoram achar erro neles! Na rua, desrespeitam-se os sinais de trânsito, finge-se não ver o policial. Muitos jogam lixo nas ruas, não se preocupando com a conservação da natureza e nem pensando no bem estar de seus semelhantes. Respeito é o que mais falta em nossa sociedade, e não é de se surpreender que as pessoas não saibam respeitar a Deus.


Esse mandamento dita algo simples: não use o nome de Deus em vão. Respeite o Seu Nome. Respeite a Sua Pessoa. Ele é Deus e deve ser tratado como tal. Quem respeita a Deus, a quem não se vê, respeita o seu próximo a quem vê.


O QUARTO MANDAMENTO

Lembra-te do dia de sábado, para o santificar: Seis dias 
trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o 
sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, 
nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, 
nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das 
tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o 
SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, 
ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o 
dia de sábado e o santificou. Êxodo 20.8-11



A porta de entrada para os problemas no nosso casamento e na vida de muitos casais foi justamente a falha em não cumprir esse mandamento. Foram tempos em que o Renato não separava tempo para mim e eu não separava um tempo para ele. Muitos casais são assim. Quando tem um tempo livre das obrigações do trabalho, um quer sair para passear enquanto o outro prefere ficar em casa. Eu me aborrecia em ficar em casa, e quando saíamos, ele se aborrecia. O nosso sétimo dia não era do Senhor, e sim nosso.
Muitos pensam que esse mandamento fala sobre o sábado em si, mas eu não interpreto assim. O sábado aqui é o sétimo dia, ou seja, aquele último dia da semana em que você tem de parar de trabalhar e se dedicar a Deus. Isso não significa que você tem de ficar de joelho o dia inteiro orando. Note que foi num sábado que o Senhor Jesus mais fez milagres.


Nós santificamos o nosso sábado quando deixamos de pensar em nós mesmos e pensamos no nosso próximo.


Você já observou que separamos tempo para muitas coisas, mas não para muitas pessoas? Temos tempo para trabalhar, cuidar da casa, nos embelezar, passear, descansar etc... Qual foi a última vez que separamos um tempo para as outras pessoas?
Hoje, isso é uma raridade. Filhos fazem de tudo para ficar longe de seus pais. Irmãos não têm tempo de conversar. Pais não têm tempo e nem paciência de ficar com seus filhos. Maridos não gostam de separar um tempo para sua esposa. Esposas não gostam de separar um tempo para cuidar de seus maridos. Amigas não têm tempo de manter suas amizades.


Agora, imagina com Deus? Se as pessoas não têm tempo umas para as outras, como terão tempo para Deus?


O QUINTO MANDAMENTO

Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus 
dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá. Êxodo 20.12



Quando criança, uma das coisas que mais queremos dar aos nossos pais é orgulho, e a pior coisa que pode acontecer é envergonhá-los. É por isso que muitas crianças acabam aprendendo a mentir, não só para evitar mais problemas, mas por medo de decepcionar seus pais.
O desejo imenso de trazer orgulho aos pais vem dentro de cada criança – ou seja, esse mandamento é algo que já nasce com todos nós. O problema é que a criança cresce e, na adolescência, ao ver outros adolescentes envergonhando seus pais, esse desejo puro e divino se perde, e o jovem começa a sentir o prazer em fazer justamente o oposto.


Hoje em dia é quase uma moda envergonhar os pais.


Isso se deve a muitos fatores, mas o mais comum de todos está justamente no dar mais ouvidos às amizades do que aos pais. É como se as amizades tivessem autoridade no assunto e soubessem do que estão falando. O que ocorre, na verdade, é que a maioria teve um lar frustrado, a revolta de não ter um pai, uma mãe ou uma família unida, os leva a querer destruir a família dos outros.
Entretanto, o que muitos não são capazes de admitir é que quanto mais desonram seus pais, mais infelizes são. Muitos pais, infelizmente, não são grandes exemplos, mas não deixam de ser pais e, consequentemente, pessoas importantíssimas para seus filhos. Tanto é que a opinião dos pais a seu respeito é a que fala mais alto; quando é negativa, chega a traumatizá-los até a vida adulta.
Não se pode ter uma vida realizada desonrando os pais. E o que é honrar os pais?


Muitas pessoas se enganam em pensar que honrar é obedecer aos pais.


Honrar os pais é viver uma vida que traga orgulho a eles, mesmo que talvez essa não seja a vida que tenham planejado para você. Quando isso acontece, você se realiza consigo mesmo, pois as pessoas mais importantes na sua vida finalmente a admiram. Quando os meus pais me dizem que se orgulham de mim, parece que uma meta importante dentro de mim é alcançada naquele momento – é uma das sensações mais prazerosas que existe. Agora imagine quando Deus Se orgulha de nós?!
Esse mandamento é tão importante que está diretamente ligado ao tempo de vida que temos.


Quem honra os pais, honra a Deus, e quem honra a Deus, será honrado por Ele.


O SEXTO MANDAMENTO

Não Matarás. Êxodo 20.13



Esse é um mandamento que parece óbvio. É claro que não devemos matar ninguém. Mas você sabia que a maioria das pessoas mata sem perceber e sem a intenção de matar? Uma das formas mais sutis é com a própria boca ou, nesses tempos modernos, com o “teclado”.


Com uma palavra, você pode matar uma pessoa.


O bullying é um exemplo disso. Quantos jovens já não cometeram suicídio por ter sofrido bullying online? A maioria que sofre com esse tipo de violência não comete suicídio (graças a Deus por isso), mas, infelizmente, muitas vítimas vivem o resto da vida acreditando no que ouviram de si mesmas, fazendo com que tudo que falaram a seu respeito se torne realidade.
E não é só na escola ou nas redes sociais que o bullying acontece. Tem aquele que acontece dentro de casa. A mãe que diz para a filha nunca vai se casar. O pai que diz para o filho que ele não serve para nada. O filho que diz para a mãe que não vê a hora de ela morrer. A filha que diz para a mãe que a odeia. A esposa que diz para o marido que ele é um fracassado. O marido que diz para a esposa que não sente mais atração por ela.
As pessoas vão se matando aos poucos a cada comentário, a cada atitude mal pensada.
Uma vez o Senhor Jesus disse: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e: Quem matar estará sujeito a julgamento. Eu, porém, vos digo todo aquele que [ sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo.” (Mateus 5.21-22)
O Senhor Jesus nos ensina a cumprir os Dez Mandamentos. Muitos religiosos pensam que vivem os Dez Mandamentos, mesmo sem entendê-los. Seguem-nos à risca e acabam desagradando a Deus quando não pensam duas vezes em agredir com palavras quem não pensa como eles. Ofendem, criticam, julgam, acusam, discriminam, enfim... Eles são os que mais matam. Pois, por causa deles, muitos acabam se escandalizando com a fé e, pior, perdendo a salvação. Você já viu maior matança que essa? São os verdadeiros terroristas espirituais. Fique longe deles!


Com esse tipo de pessoa, não se discute nem se conversa; só se evita.


O SÉTIMO MANDAMENTO

Não adulterarás. Êxodo 20.14



Adultério é uma palavra que não se usa mais. No passado, isso era considerado um crime digno de morte; hoje, “faz parte da vida”, como algumas pessoas dizem ao justificar seus erros.
O adultério tem sido uma praga em nossa geração. Por mais que isso sempre tenha acontecido no mundo, hoje em dia é uma coisa que pode acontecer dentro da própria casa, ao lado do cônjuge. As redes sociais são grandes vilãs dessa facilidade toda.
Se as pessoas simplesmente entendessem como o adultério começa e as consequências que elas terão na vida por causa dele, talvez não se deixassem envolver pelo argumento “eu só queria ser feliz”.


O adultério começa na mente. Sempre foi assim.


A ideia vem na cabeça de todas as pessoas casadas, e cabe à pessoa decidir seguir em frente ou não. E é aí que as redes sociais entram, pois muitas pessoas pensam que o adultério é um ato de traição; então, por não estarem tendo ato sexual com ninguém, não estão fazendo nada de mal. Elas estão não só enganando seus parceiros como também a si mesmas. Uma vez que elas têm contato inapropriado com pessoas do sexo oposto, elas já estão cometendo adultério. Aliás, o Senhor Jesus foi além e disse: “Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela. Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno. E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno.” (Mateus 5.27-30)
Ou seja, se você apenas olhar com más intenções, você está cometendo adultério. Tem gente que não só olha, mas gosta, deixa comentários inapropriados, flerta... Isso tudo porque nas redes sociais as pessoas pensam que podem se esconder.
A pessoa que age dessa forma é adúltera mesmo que nunca tenha tido contato físico com outra pessoa.
Muitos casais têm tido problemas no relacionamento justamente por isso e, realmente, quem vai aceitar esse tipo de comportamento? Só quem não se importa de ser traído.
As consequências do adultério são muitas, mas a pior de todas é a que fica com o adúltero (contrário do que pensa a maioria: quem foi traído é quem sofre mais. Que nada!). O traidor vai carregar a culpa do seu adultério para o resto de sua vida. O casamento pode até ser restaurado, e ele, perdoado, mas a marca não sai. Ela fica na sua reputação e na história que deixou para trás. Como aconteceu com o rei Davi. Ele foi um grande homem de Deus, mas, por causa de seu adultério, toda vez que falamos dele não temos como esquecer a mancha que deixou.


Vale tudo isso por um breve momento de prazer?


O OITAVO MANDAMENTO

Não furtarás. Êxodo 20.15



Nunca me esqueço do dia em que cheguei em casa, após uma reunião maravilhosa na igreja, e me deparei com a minha casa virada pelo avesso. Os ladrões abriram todos os armários, todas as gavetas, todas as portas e, como se isso não fosse invasivo o suficiente, jogaram tudo no chão. A sensação é terrível, de se desesperar.
O furto acontece hoje de várias formas, e muita gente do bem não sabe que vive furtando por aí com suas piratarias. Não querem pagar pela música, pelo filme ou pelo livro, então baixam cópias piratas e acham que, por isso, estão arrebentando. Porém, não passam de meros e medíocres ladrões, isso sim.
Mas o furto não acontece só com bens materiais. Há pessoas que furtam outras coisas também (aliás, é o que mais existe): os ladrões de amizades e tempo.
  • Furtar amizade é quando você sabe que uma pessoa é melhor amiga da outra e faz de tudo para que ela deixe de ser amiga dela para ser sua. Então você arranja tempo para ficar com ela no momento em que a outra não está, começa a tratá-la como se você fosse a melhor amiga dela e procura jogá-la contra a outra.
  • Furtar tempo é quando você figa jogando conversa fora com os outros, enviando e-mails que não têm objetivo algum, repassando fofocas pelo WhatsApp; enfim, roubando o tempo que as pessoas têm para o que interessa a fim de dá-lo às coisas que não interessam.


Pensem bem, se furtar na lei dos homens já é digno de punição, imagine na Lei de Deus? Na lei dos homens, é preciso provar o furto, mas, na Lei de Deus, Ele viu, Ele sabe, Ele mesmo pode testemunhar contra você.


É por isso que está escrito: “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica.” (Romanos 8.33)


O NONO MANDAMENTO

Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. Êxodo 
20.16



Dar testemunho é quando você fala sobre algo que sabe de fato, viu e testemunhou sobre o seu próximo. Ou seja, esse mandamento é contra aqueles que falam sem saber. Sim, aqueles que falam não do que saibam, mas sim do que ouviram de outros que presumiram a respeito de uma pessoa.
Alguém passou por você e não lhe deu um “Bom dia!” Então você tem duas escolhas: não fazer disso um problema OU fazer disso um problema.
A maioria das pessoas opta por fazer disso um problema e começa a presumir várias coisas sobre aquela pessoa, até porque isso a ajuda a se sentir superior a ela: “mal educada”, “antipática”, “pensa que é alguma coisa”, “orgulhosa”, “metida”, “falsa” etc.
Depois que ela presumiu tudo sobre aquela pessoa (sem saber o porquê de fato ela não lhe deu o “Bom dia”), ela então tem de “compartilhar” o que pensa com os outros, para que então todos saibam o quanto aquela pessoa “não presta”... Faladeira.
Toda vez que você assume algum juízo de valor sobre uma pessoa, está dando falso testemunho sobre ela e está indo contra esse mandamento, que, aliás, todos nós gostaríamos que fosse praticado. A pior coisa que existe é ser julgado.
O Senhor Jesus disse: “Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça” (João 7.24). Ele foi quem sofreu mais com esse tipo de gente, que aponta o dedo e já pensa que sabe tudo o que você faz e o porquê.


E se você é uma pessoa que costuma julgar os outros, arrependa-se, peça perdão e comece a olhar para si mesmo e a se preocupar em como ser um ser humano melhor tanto para si, como para o seu próximo.


O DÉCIMO MANDAMENTO

Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a 
mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, 
nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que 
pertença ao teu próximo. Êxodo 20.17



No entanto, é o que mais acontece em nossos dias. Cobiçar é invejar, é querer ter o que o outro tem. Isso está tão comum hoje em dia, que as pessoas não têm nem mais vergonha quando deixam comentários que falam em voz alta o quanto elas cobiçam o que outros tem.
Nos meios de comunicação, como nas redes sociais, isso está cada vez mais visível e aceitável; às vezes, dá impressão que invejar é moda.
Um dos muitos problemas com essa prática é que você deixa de enxergar e valorizar o que tem, pois vive olhando o que os outros possuem. Isso gera comparações, que se transformam em frustrações, e por fim raiva e amargura.
É preciso entender o quanto é injusto se comparar com qualquer pessoa neste mundo. Somos todos diferentes, fazemos coisas diferentes, nascemos em situações diferentes, em famílias diferentes, passamos por experiências diferentes, tomamos decisões diferentes, em tempos diferentes. Como pode alguém ainda pensar que pode se comparar com outras pessoas?
É como aqueles jogos dos sete erros, que comparamos para ver o que um tem e o que o outro não tem. Aí, sim, podemos comparar, porque são desenhos idênticos; mas como comparar desenhos completamente diferentes um do outro? É ridículo!
A inveja nasce dessa prática de se comparar. Você olha ao seu redor e começa a inferiorizar tudo que você tem por conta disso. Você começa a pensar que seus pais não foram tão presentes, sua condição social não foi tão boa, suas experiências amorosas foram um desastre, sua aparência não era tão satisfatória, suas amizades foram falsas, seu cachorro era teimoso...
Então vem a raiva, o ódio por aqueles que têm o que você não tem. “Quem ela pensa que é?” “Quero vê-la ter de passar pelo que passei!” “Eu não suporto a voz dela...”
E, pronto, você oficialmente é uma pessoa amarga.
A inveja faz mais mal ao invejoso, e nem todo invejado sofre com ela. A inveja passa direto por quem tem a proteção divina.
Aos invejosos, segue uma recomendação: parem de olhar a vida dos outros e olhem para si mesmos, tenham bons olhos ara si mesmos, vejam o quanto vocês já superaram para chegar até aqui, como são fortes... Se vocês começarem a investir em si mesmos e apreciarem o que já têm, terão muito mais...


Toda vez que você fica feliz pela felicidade dos outros, você se torna uma pessoa mais feliz e agradável.


OS MAIORES MANDAMENTOS

E um deles, intérprete da Lei, experimentando-o, lhe 
perguntou: Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? 
Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo 
teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu 
entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O 
segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como 
a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a 
Lei 
e os Profetas. Mateus 22.35-40



Tem gente que adora colocar os outros à prova, e, por incrível que pareça, normalmente são pessoas que dizem professar a mesma fé. Elas não só colocam os outros à prova como o fazem com “todo respeito possível”, usando termos como “Mestre” ou “Senhora”... Ah! O Senhor Jesus nos ensinou como lidar com essa gente: vamos fingir não vê-las.
Veja que, dos Dez Mandamentos, dois foram citados como maiores: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento”; e o segundo: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Isso porque esses dois mandamentos resumem todos os demais.
Quando você ama a Deus acima de tudo nesta vida, você anda em Seus princípios, você O respeita e vive a sua vida de acordo com a Sua vontade. Esta é uma das razões por que confio no meu marido, admiro os meus pais, os muitos homens e mulheres que servem sinceramente a Deus, e tenho as amigas que tenho: eles amam a Deus acima de tudo e, por isso, me fazem bem.
O segundo maior mandamento está ligado ao primeiro, mas, infelizmente, nem todo mundo que pratica um pratica o outro. Eu já fui uma dessas pessoas.
Eu amava a Deus acima de tudo (e continuo a amá-LO), mas, em segundo lugar, estava o meu marido. Esse mandamento, na verdade, não só diz respeito ao nosso próximo, mas também a nós mesmas, e geralmente nos esquecemos disso.


Para você amar outra pessoa como a si mesma, você precisa se amar primeiro.


Quem pratica esses dois mandamentos pratica os demais.






Tudo escrito por Cristiane Cardoso.





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