VIDA DE REI: (JUÍZES 8.29-32)
Depois de tudo, com a terra já sossegada e ainda aceitando a honra dos filhos de Israel, Gideão volta para casa e começa a colecionar mulheres, a ponto de ter setenta filhos, como faziam os reis das terras vizinhas.
Ou seja, aquela conversa de "eu não reinarei sobre vocês, nem meu filho. O senhor reinará sobre vocês", era só pra inglês ver. Na prática, ele era tratado como rei, se sentia rei e passou a viver como rei. Tanto é que, de uma concubina que ele tinha em Siquém, nasce um filho que recebe o nome de Abimeleque.
Este nome, Abimeleque, significa "meu pai é rei". Por que a concubina coloca esse nome no filho, se Gideão não é rei? Obviamente, porque era assim que ele se via e era visto. A Bíblia não fala mais detalhes sobre a vida de Gideão. Só o que diz é que ele morreu em uma boa velhice. Então, teve tempo de se arrepender e se consertar, e esperamos que tenha feito isso.
Mas o que fica para nós é a lição de que é preciso vigiar para que a vitória que tanto buscamos no Altar nunca tome o lugar de Deus. A fé que nos levou ao Altar, que nos deu a vitória com Deus, deve ser mantida, junto com o temor e a sinceridade. O diabo conseguiu roubar a sinceridade de Gideão. Ele tentou, em vão, roubar a sinceridade de Jó. Isso nos faz entender que é esse seu modus operandi: sempre vai tentar roubar a sinceridade da pessoa, para assim cortar a conexão dela com Deus e ganhar espaço para roubar sua alma. É nisso que devemos vigiar.
Continua amanhã…
Não perca!
Por Vanessa Lampert
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